segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu ouvi - Rolling In The Deep - Adele e Covers



Vamos falar de mais um dos prazeres capitais?
Ouvir música.

Ai vocês vão dizer: Aham Nana senta lá! Porque você e outras 7 bilhões de pessoas ouviram essa música.
Eu sei, eu sei. Deve ser a música mais tocada e amada da atualidade. Concordo, eu também a amo e venho garimpando algumas boas versões no You Tube e resolvi mostrá-las para vocês!

Começando com a versão original, genial. Que voz, que clipe, quanto sentimento. Ah! E com tradução.




Depois uma versão que nem parece versão. Sério parece outra música. Talvez a interpretação mais diferente. O Linkin Park consegue deixar a música quase assustadora. Não é melhor, nem pior. É linda, mas para mim faltaram uns bons berros.



E cá estou eu me matando para colocar a melhor versão em uma voz infantil que parece de gente grande. Queria colocar a linda e poderosa Connie Talbot, ela é simplesmente fantástica. Mas tem uma versão que sempre me faz arrepiar. Ai que vergonha de cantarolar essa música depois de ver as duas:


Já chega dessa música? Nããããooo! Bom tem mais umas 13 versões que gostaria de compartilhar. A do Glee, mais algumas com crianças cantando lindamente e tal. Só que sei que TUDO que é demais enjoa. Até Rolling In The Deep. Então para finalizar segue a versão mais impressionante. Paguei um pau!



Essa música é um fenômeno! Eu cantando então... kkkk! Para os amantes do embromation vai uma versão no karaoke. Corre pra acompanhar que não é bolinho não.



E por hoje é sóóóóó! Fico por aquiiiiiiii! Sentiu? Aiai! Que bobeira!
Nada como boa música e um karaoke! Meus vizinhos que o digam!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Para salvar o mundo - "Tô" de Bobeira






Quando começou a se falar em sustentabilidade lia-se no porta-papel dos banheiros coletivos: Preserve o meio ambiente. Folhas de alta absorção, 2 são suficientes.

Ao usar um banheiro hoje lá estava: Preserve o meio ambiente. Folha de alta absorção, 1 é suficiente.

Daqui a alguns meses vai estar escrito: Preserve o meio ambiente e relembre a infância: Limpe as mãos na calça.

Eu li - A Casa - André Vianco

Abandonei meu blog por uns tempos mas cá estou eu!
Vamos falar de um dos 7 prazeres capitais?

Comprei um box com 5 livros do André Vianco dos quais já li 3. A Casa foi o que mais me encantou. O livro é profundo e suave. Arte e reflexão.

André Vianco nessa obra retrata a vida de quatro pessoas e seus infernos particulares. Os protagonistas têm em seu passado o momento decisivo que os fazem seguir a vida convivendo com o arrependimento como seu melhor amigo.

Eles são convidados a conhecer A Casa, local que lhes oferecerá uma segunda chance e lhes trará alívio, antes que o sofrimento se torne algo pesado demais para carregar.

Eu amei o livro! O André Viando é um autor que me encanta, não só por suas histórias mas pela capacidade de contar uma história de terror e vampiros com tanta clareza e intensidade quanto conta uma história infantil.

A Casa me fez refletir muito. Sobre as atitudes do dia a dia, sobre aquela vez em que deixamos de dizer o quanto amamos as pessoas próximas, quando esquecemos de agradecer a uma pessoa especial o simples fato de estar ali. Ou ainda a respeito da autopunição levada ao extremo, de se achar que é responsável por tudo que acontece, de bom ou ruim.



O livro não é espírita ou religioso, na minha opinião, é a oportunidade de se perguntar se as ações de hoje não o farão arrepender-se pelo resto da vida.

E o final... Ah o final! É espetacular.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os batons da minha vida


Dá para pontuar a vida por diversos caminhos. Hoje escolhi conta-la através dos batons.

Nasci meio moleca, minha mãe queria que fosse menino. Mas me lembro PERFEITAMENTE quando ganhei um brilho labial em forma de frutinha, era uma uva e o da minha irmã um morango. Acho que todas já tivemos uma uvinha ou um moranguinho. Sempre perdia meus brilhos e minha irmã botava a me fazer inveja com o dela. Mas deixa! Eu já tinha comido a metade mesmo!
Eu queria era ir pra rua. Brincar de taco e pega-pega. De chinelo e bermudão. Entrar tarde pra casa e dormir. Cresci assim, dividida entre brincar de Barbie e jogar bola. E a uvinha... hummm.. nem lembrava dela.



Depois veio a adolescência, e com ela supostamente a vontade de ser MENINA, de me arrumar. Supostamente. Na adolescência eu queria rock, vestia rock e vivia rock. A maioria “modinha” é verdade, mas dela trouxe coisas boas como Red Hot Chili Peppers e O Rappa. E boa roqueira revoltada E adolescente que era rosa pra mim era igual alho pra vampiro. Mas o que fazer com os lábios? Brilho, brilho e brilho! Brilho labial da Avon, incolor, cheirosinho, e bora beijar na boca. Ah! Ah a adolescência. Humpf, ainda nem acredito que ela se foi. Minha adolescência passou rápido, pois depois de muitos beijos na boca encontrei uma boca só e a beijei durante quatro anos e meio. E meu aliado brilho continuava lá.



E o tempo não para, relacionamento terminado, depois do luto a recuperação. E enfim desabrochei (kkkkkk), comecei a ter uma pontinha de vaidade e autoestima. Uma corzinha nos lábios não faz mal a ninguém né? Não! Fez bem. Ainda fiquei na área dos brilhos, sempre achei meus lábios grandes e batom me deixava com cara de artesanato. Mas faculdade, solteirisse, a solução foram os brilhos da Natura com cor discreta. A evolução pra mim.



"Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades" e tive que me tocar que virei adulta. Sabe aquele chacoalhão? O momento de epifania que você solta um PQP eu cresci!? Eu, diferente de todas as outras fases da minha vida, demorei um pouco pra perceber que tinha chegado. Foi mesmo quando comecei a trabalhar na empresa que estou hoje (conta pra ninguém não, mas faz 1 ano kkkkk). Lá comecei a conhecer o mundo das gurus de make, como Thalita Santis e as meninas do Capprichando Blog. Já ia trabalhar mais arrumada com roupas sociais e cabelo na chapinha. Ver os vídeos virou um vicio e a vontade de me descobrir como mulher uma meta. “Aprendi” a usar base, delinear os olhos, fazer careta pra passar blush e assumi o bocão. 



Tenho até nécessaire, cheia de coisas que amo e conquistei aos poucos, entre elas MEUS batons. Tem rosa, vermeho, coral, nude e marrom. Tem cintilante, opaco, cremoso e mate.



Os brilhos? Ah os brilhos ainda guardo como herança. Uso na tentativa de voltar a ser criança e sempre agradeço a eles por NUNCA desistirem de mim e da minha autoestima que estava por baixo daquelas fases malucas.

E os seus batons o que dizem sobre você?

Eu provei - Macorranada Instantânea Vigor

To sumida hein? Trabalhando horrores!

Hoje vim para falar de um dos 7 prazeres capitais (acabei de inventar)... hehehe...
Sabe quando você vê um produto novo e se pergunta: Como é que não inventaram isso antes? , pois bem, é o caso da Macarronada Instantânea Vigor.
Tem em quatro sabores: Tradicional, Ervas Finas, Funghi Secchi (? acho que é assim) e Manjericão.
Eu peguei a de Funghi e a de Manjericão para experimentar.
A idéia é ótima, é pratico e rapidinho você faz sua macarronada.
 Fiz primeiro a de Manjericão, e tão ão foi minha decepção, o molho é sem tempero nenhum. MUITO. Como boa filha da Dna Diva que sou botei logo um salzinho e toca pra dentro. Manjericão, não senti nem o cheiro e eu ADORO.
Na de Funghi fui melhor preparada e adicionei temperinhos ao molho, como mamãe ensinou, e ainda deixei o molho apurar um pouco. Ficou beeeeem melhor, mas de cogumelo ali só o nome.
É uma boa pedida pra um jantar solo, como todo santo dia no meu caso, mas não esqueça de dar o seu toque especial. TEMPEROOO!

Ponto positivo: É muito prático e a porção é certa para uma refeição.
Ponto negativo: Não tem tempero, sou filha de mineiro e neta de baiano, fica parecendo extrato de tomate mergulhado no miojo.

De qualquer forma comprarei de novo, já que aprendi o caminho para a macarronada instantânea perfeita, ou quase.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Espaço




Espaço

Dois corpos não ocupam o mesmo espaço.
Não se tornam um no envolver de um abraço.
Não se fazem inseparáveis pelo fortalecer de um laço.
Não se estabilizam por estarem no mesmo compasso.

Porém entre dois corpos não deveria existir espaço.
Espaço esse que se finge de cheio.
Traveste-se de amor aos olhos do início.
Aprofundando-se, fortalecendo-se.

Danado do espaço que aos poucos se mostra.
Que se faz presente na palavra ausente.
Saudável no momento doente.
Espaço que finda o calor, media a dúvida e inicia o dessabor.

 Ana Paula Ferreira



 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eu ouvi - A Banda Mais Bonita da Cidade

Tem coisas que seguimos e procuramos e tem coisas que vem ao nosso encontro.
Foi assim com A Banda Mais Bonita da Cidade.

O blog que eu mais frequento, até mais que o meu próprio, MDig, ontem publicou um post sobre essa banda. Minha amiga Pamella Azevedo também compartilhou no Face, mas ontem corri demais e não parei para ver.
Hoje pela manhã, sentada na banca onde espero o ônibus vi no JT - Variedades uma breve reportagem sobre o maior fenômeno musical da atualidade no YouTube.

Como almocei hoje em frente ao PC fui ver os posts de ontem do MDig e vi o clipe Oração. É paixão a primeira vista na certa. É batata! Capim! É perfeito.

Estou ouvindo as outras músicas e igualmente encantada e apaixonada pelas letras simples e que falam direto ao coração.
Parece que nasci ouvindo Nunca.

Como canta a Uyara Torrente!

Obrigada por isso a tudo e todos que me moveram para perto dessa banda, são um carinho na minha alma.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Projeto Social

Já faz um tempo que quero me envolver em algum projeto social e agradecer tudo o que Deus tem me dado proporcionando algo de bom aos outros.
Sempre fiquei esperando a oportunidade certa para ajudar e vi que muito tempo passou e eu não fiz nada. Pois bem a oportunidade bateu na minha porta, na verdade ela me ligou.
Eu estava justamente tentando encontrar uma instituição pequena para que pudesse visitar e ajudar. Uma menina da Casa Lar Novo Mundo entrou em contato comigo para que eu fizesse uma doação a eles. Informei a ela que tomaria conhecimento da instituição e pedi retorno no dia seguinte, como achei poucos informações da casa fiquei com receio de golpe e informei que faria de uma outra forma, talvez indo até lá e mais uma vez o tempo passou e eu não fiz nada.

Proponho aos meus amigos doarmos um pouco do nosso tempo indo até a instituição para levarmos algumas coisas e passarmos uma tarde com as crianças.

Fui buscar informações à respeito e soube que a Angela, fundadora da casa, foi moradora de rua e passou por coisas difíceis que a fizeram tomar essa iniciativa. Abriu essa casa que abriga crianças vítimas de maus tratos ou abandonadas pelos pais.

Enfim estou pensando em desenvolver alguma coisa, uma visita que seja, para conhecer a instituição, levar algumas doações e ver no que podemos ajudar.

Não quero mexer com dinheiro por isso tem que ser perto de casa para que eu possa buscar as coisas.
 
Dados da instituição: Casa Lar Novo Mundo
Endereço: Rua Antonio Dias da Silva, 371 - Vila Amalia - Próximo ao Horto Florestal / Mercado Andorinha
Telefone: (11) 2233-4146
http://www.portaldajuda.org.br/br/instituicoes/portaldajuda/lar-tutelar/293-associacao-casa-lar-novo-mundo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu comprei - Na Loosho

Vamos ao lado consumista da vida!



Estou ABSOLUTAMENTE vidrada em maquiagem. Não é qualquer coisa como comprar um batom aqui e ali. Mas é assim, vejo e quero, e quando a grana dá conta compro.
Minha primeira compra realizada - que comprei e chegou - foi no site loosho.com

Comprei 3 batons que foram entregues em tempo recorde.
2 da Koloss e 1 da Vult.

Ponto positivo: A entrega foi muito rápida, dia seguinte. Não tive tempo nem de ter dúvidas.

Ponto negativo: Os valores do site não são os menores. Descobri depois de comprar e no dia seguinte tinha um e-mail me cobrando já que paguei com boleto.

Eu recomendo, pois tem marcas nacionais e nada de ansiedadepela espera.

Valeu Loosho! Valeu meu bolso!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Eu li - 3096 Dias - Natascha Kampusch



Quando comecei a ler esse livro já tinha tomado conhecimento de parte da história de Natascha. Ela ficou 8 anos e meio (3096 dias) em poder de um sequestrador e só depois de 4 anos após sua fuga se sentiu preparada para tentar traduzir em palavras tudo o que passou.

 O livro é aflitivo, pesado. Você vive com ela os momentos de cativeiro nas mais de 200 páginas. Quando o livro acaba o sentimento é de puro alívio.

Natascha não se limitou a relatar os fatos, mas também os interpretou. Ela mostra como ao longo de tantos anos a prisão foi sendo construída dentro e fora dela. Como o sequestrador podia ser ao mesmo tempo a mão que bate e a mão que alimenta.

O que mais me marcou no livro é a interpretação dela do bem e do mal. Ela diz que não existe só o branco e o preto, mas que a vida é recheada de tons de cinza. E relata que após ganhar liberdade ela foi julgada por não ter ódio do sequestrador ou desejar-lhe a morte, exatamente pela insistência da sociedade em classificar os bons e os maus.
Ela ainda cita o incomodo gerado ao ter sido diagnosticada com a Síndrome de Estocolmo e a obrigatoriedade de se rotular a tudo e a todos.

Muitas vezes me perdia na história pensando ser um livro de ficção, mas sempre ao fechar o livro estava lá o rosto de Natascha a me encarar, para provar que a vida vai um pouco além dos limites que conhecemos. É sem dúvida a capa mais simples e a melhor dos livros que já li.

Creio que ninguém sabe realmente o que Natascha passou em seus 3096 dias a não ser ela, mas lendo o livro você consegue identificar diversas situações de qualquer relacionamento de domínio. Onde a força psicológica, e muitas vezes física, de quem domina aprisiona quem está em seu poder.

É um ótimo livro para conhecer os limites do ser humano e entender um pouco mais de superação e relacionamento.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Eu vou - Instituto de Depilação Vanessa



Para meninas... rsrsrs

Ai que medo da depilação. Sabem como é a depilação né? Há vários medos envolvidos. O da dor e o da exposição para mim são os piores.

Eu passava na frente desse instituto há muito tempo e sempre tive curiosidade. 
Quando comecei a fazer depilação fui em uma depiladora indicada por uma amiga. Meu Deus!!! Que dor!!! KKK!!! Ela tem até vídeo gravado da gritaria.
Mas o pior da dor foi que demorou muito para terminar, foi em média 1 hora e meia no sofrimento.

Certo dia tomei coragem e liguei nesse instituto. Marquei e fui.
Não imaginava como seria lá dentro. Mas é um ambiente muito profissional, assim como as depiladoras que nos atendem.

E o meu sofrimento de 1 hora, transformou-se em coisa de 10 minutos.
Não vou dizer que parou de doer. ha ha ha. Impossível, mas é coisa muito rápida. Mal dá tempo de bater um papinho com as depiladoras.

Fica na Angélica, 2140. Do ladinho do meu trabalho e fecha as 18 horas.

Ponto positivo: Profissionalismo e rapidez no atendimento.
Ponto negativo: Fecha muito cedo, saio do trabalho LITERALMENTE correndo para chegar a tempo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O melhor de todos os tempos - Programa Infantil - Castelo Rá-Tim-Bum



Pura nostalgia!!!

Castelo RáTim-Bum, só de lembrar desse nome e do - bum bum tchizzz - da abertura me vem lágrimas ao olhos.
Eu cresci com Castelo Rá-Tim-Bum, ele foi meu companheiro de manhãs, tarde e noites.
O programa tem poucos capítulos diferentes, acho que por isso memorizei tantas coisas, ou pelo fato de assistir até hoje.
É o programa mais educativo do mundo.

Aprendi a escovar os dente e tomar banho com o ratinho. Quem não se lembra... "Tchau preguiça, tchau sujeira, adeus cheirinho de suoooorrrr"!!!



Aprendi que não devo discriminar as pessoas por serem diferentes e me identifiquei com o episódio da Zula.



Aprendi a lavar as mãos, com a música épica: "Uma, lava a outra, lava uma... MÃO!"

Aprendi sobre ciências com Tíbio e Perônio. "Eu conheço uma pessoa que se interessaria muito por isso, uma não duas."

Aprendi que porque sim não é resposta, com o Tele Kid de Marcelo Taz e o incansável curioso Zequinha.



Aprendo que uma menina, mesmo entre meninos, não precisava deixar de ser feminina.

Enfim, acredito que somos o resultado (ainda em construção) de tudo pelo que passamos em nossas vidas, Castelo Rá-Tim-Bum foi um grande professos e companheiro pra mim e me emociono de verdade ao falar dele. E quando for mãe quero que meu filho assista, vou assistir com ele (FATO) e sei que ele estará em ótima companhia.

Obrigada a todos que criaram e fizeram Castelo Rá-Tim-Bum! Meu grande amigo!
(Será que ela tá chorando... kkkkk)

terça-feira, 12 de abril de 2011

No Coletivo - Esperando no ponto


Pego ônibus desde criança, me lembro de ir para a casa da minha tia no centro de São Paulo ainda nova e não vou dizer que AMO pegar ônibus e que faço porque gosto, mas sempre ouvi histórias curiosas e coisas que eu gostaria de compartilhar.

Então vou tentar transmitir as aventuras e desventuras de andar NO COLETIVO.

Esperando no ponto:  Quando venho para o trabalho pego um único ônibus (graças a Deus), mas como nem tudo na vida são flores ele demora. Por isso já acordo cedo e como o ponto final é próximo a minha casa já marquei os horários em que ele passa. Mas quando vou a lugares que não tenho como marcar esperar para mim é uma tortura. O ponto enche e esvazia duas vezes, passam todos os ônibus possíveis, mas o seu é sempre o último a passar. Murphy andava de ônibus. Fato!

Tem o ponto diário, onde você espera o ônibus todo dia. Acaba fazendo amizades e comentando sobre as notícias. O meu é na Banca do Zé. Um super amigo que tem banca em frente a minha casa.

Tem aquele ponto casual, onde vez ou outra você pega ônibus.

No ponto tem cada figura! E quando chove que a cobertura nunca é grande o bastante? Valha-me Deus!

É onde você reflete, pois não dá para ler com perigo do seu ônibus passar.
É onde você analisa vários estilos.
É onde você teme por um ônibus cheio e de janelas fechadas.

Enfim, no ponto é onde tudo começa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Uma oração


Pai Nosso

Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome,
vem a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
não nos deixei cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
Amém.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eu li: Trilogia Wake - Lisa MacMann

Eu comprei Wake na última Bienal do Livro em São Paulo. Foi o único que consegui comprar, pois estava extremamente cheio. 
Deixei para ir no último dia, no meu aniversário, e estava lotado. Para entrar, para comer, par visitar os stands, enfim para tudo tinha fila.

No stand na Novo Século que era maior consegui me espremer, li a sinopse de Wake e o comprei. Assim meio no susto.

Vamos aos comentários:

Wake: O livro é o melhor da série na minha opinião. A ideia da trilogia é perfeita. A Jane, personagem principal, é uma menina que é sugada, sem nenhum controle, para os sonhos de pessoas que dormem perto dela. Jane já é uma adolescente com dificuldades, pois tem um relacionamento bem conturbado com sua mãe (alcoólatra) e não conheceu seu pai. Em Wake a autora mostra como esse dom entrou na vida de Jane e as dificuldades dela em controlá-lo. Em paralelo nasce o romance dela com Cabel, um garoto com seus pesadelos particulares.
No começo de Wake você estranha o estilo da autora, muito direto e sem muitas descrições, mas isso no decorrer do livro faz com que a leitura fique gostosa e mais fluente.

Fade: No final de Wake dá bastante vontade de ler a sequência. Comprei na Livraria Vozes aqui do lado do meu trabalho. Imediatamente. Em Fade a autora escreve melhor, porém a história é mais superficial. Jane usa seu dom para ajudar a policia local a desvendar um caso de abuso na escola em que estudam ela e Cabel. Em histórias policiais gosto de um final melhor elaborado, mas mesmo assim é muito interessante ver Jane desenvolvendo seu dom e descobrindo que ele também pode lhe trazer infelicidade.
Gone: O terceiro e último livro trata mais a fundo da vida pessoal de Jane. Ela descobre que com o tempo seu dom lhe trará danos irreversíveis à saúde e a única saída de Jane é isolar-se e com isso perder o amor de Cabel. Jane também conhece seu pai, mas em um momento inoportuno e aprende muito sobre si mesma com isso. No último livro Jane tem que escolher entre ela e o mundo.


A trilogia é bacana, gostosa de ler. Confesso que prefiro livros com maiores surpresas e reviravoltas. Achei os livros bem previsíveis, principalmente Fade. Mas a ideia da autora e a temática dos sonhos e seus significados fazem a trilogia valer a pena.

Tentei evitar ao máximo os spoilers!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Deixa a moda pegar!


Segunda-feira, e fui me atualizar do mundo da internet. Vi em alguns lugares críticas ao Restart e Crepúsculo. Tenho uma coisa a dizer: DEIXA A MODA PEGAR!!!

Tenho 22 anos e nem sei por quantas modas passei.

  • Carrosel
  • Chiquititas
  • É o Tchan (Vergonha alheia)
Isso só na primeira infância.

Poxa vida! Lembro-me da minha época de Brodway (hoje Izzi), ia na matine e tinha maior galera com roupas pretas e coloridas, acessórios em neon, chupeta na boca e bolsa de ursinho. Os clubbers, quem não se lembra? E achavam que eles iam dominar o mundo. Fazer da Terra um lugar pior. =/

Pois bem sempre tinha ali alguém pra criticar.

Na época da minha mãe também existiam modinhas criticadas. Ou você acha que era 100% aprovado andar por ai vestido de bicho grilo fazendo revolução embalado por fumaça?

Aposto que ali também criticavam. 

Agora não é e jamais será diferente. A música, a moda o mundo estão sempre se modificando e nós nos esquecemos de nossas modinhas, de quando éramos livres o suficiente para nos apegarmos a elas.

Não estou dizendo que seja bom, muitas vezes não é, mas o que é que tem?

E se eu quiser achar que estou transformando o rock, refúgio dos revoltados, em um mundo colorido com franjas e calças apertadas?

E se eu quiser ler livros onde uma das figuras mais míticas brilha ao sol ao invés de queimar e arder até a morte?

Deixa a moda pegar, tão logo ela passa, tão logo teremos outras modinhas.

Vamos trocar o rádio de estação, o canal da televisão, mas não vamos matar e anular a identidade de uma geração que é construída por suas modinhas e costumes.